A imunização é uma das principais estratégias de saúde pública para a prevenção de doenças imunopreveníveis. Apesar dos avanços proporcionados pelos sistemas digitais de registro vacinal — que vêm aprimorando o controle epidemiológico e a gestão das informações em saúde — ainda se faz necessária a atualização da caderneta física de vacinação, sobretudo para indivíduos acamados ou restritos ao Lar. Nesse contexto, na manhã e tarde do dia 02 de junho de 2025, na sala de reunião e no laboratório de informática da OTICS – Rio Rocinha, os alunos do curso da graduação de medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA), em conjunto com a Responsável Técnica (RT) de Enfermagem, Luísa, e a enfermeira Thuane, realizaram a conferência do histórico vacinal no sistema digital, promovendo, em seguida, a atualização manual da caderneta física do paciente. Essa iniciativa integra o plano de cuidados no âmbito da atenção domiciliar, sendo especialmente relevante para populações em situação de vulnerabilidade, contribuindo para a continuidade do cuidado e a segurança do paciente.Sendo assim, a caderneta de vacinação é uma ferramenta fundamental para o acompanhamento da imunização ao longo da vida. Com a digitalização dos sistemas de saúde, como o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), o Brasil avançou no monitoramento das coberturas vacinais. No entanto, a exclusividade do acesso digital pode dificultar o atendimento a pessoas com mobilidade reduzida, como pacientes acamados. Em contextos de atenção domiciliar, a ausência da caderneta física atualizada pode comprometer decisões clínicas e a continuidade do cuidado. Assim, a atualização manual da caderneta com base nos dados digitais é uma prática ética e recomendada, promovendo maior autonomia a cuidadores e profissionais de saúde, além de preservar o histórico vacinal em situações de transição de cuidado.
Em síntese, A integração entre os sistemas digitais e os registros físicos de vacinação deve ser fortalecida no contexto da atenção domiciliar. Garantir que pacientes acamados ou restritos ao lar possuam sua caderneta física atualizada é uma medida de segurança assistencial, além de um direito à informação acessível. Políticas públicas e protocolos locais devem prever essa prática como parte das rotinas das equipes de saúde, promovendo cuidado equânime, seguro e humanizado.
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