Com o intuito de alinhar os fluxos e fazer a manutenção dos processos de trabalho, as reuniões de equipe nas Clínicas da Família (CF) e nos Centros Municipais de Saúde (CMS) representam um dispositivo estratégico essencial para a organização e qualificação do processo de trabalho na Atenção Primária à Saúde (APS). Nesse sentido, na tarde do dia 23 de julho de 2025, foi realizada, na Clínica da Família Rinaldo De Lamare, a reunião da Equipe de Saúde da Família (eSF) Canal, vinculada a unidade. Durante o encontro, foram abordados temas relevantes para o fortalecimento da prática assistencial, como o planejamento conjunto das ações em saúde, a discussão de casos clínicos, a análise de indicadores, resolutivas e devolutivas de estratégias de cuidado e o alinhamento das intervenções com as necessidades identificadas no território.
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), tais encontros cumprem um papel estratégico ao promoverem a articulação entre os diferentes profissionais envolvidos no cuidado, favorecendo o trabalho interdisciplinar, a resolutividade das ações e a integralidade e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS).
Sendo assim, as reuniões auxiliam na identificação precoce de riscos, elaboração de planos terapêuticos compartilhados e acompanhamento de pacientes com condições crônicas ou em situação de vulnerabilidade. Além disso, funcionam como espaços de escuta e apoio institucional, favorecendo o acolhimento entre os profissionais e a construção de um ambiente colaborativo.
Assim, o fortalecimento e a sistematização das reuniões de equipe nas Clínicas da Família (CF) e dos Centros Municipais de Saúde (CMS) devem ser entendidos como parte integrante das estratégias de qualificação da Atenção Primária à Saúde (APS). Ao fomentar o planejamento participativo e a corresponsabilização entre os profissionais, essas reuniões contribuem significativamente para a consolidação de um modelo de cuidado mais equânime, acessível, resolutivo e humanizado, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Fontes:
Gov.br




No contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF), o conceito de território assume um papel central na organização dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). Sendo assim, a territorialização consiste no processo de identificação, análise e delimitação do território de atuação da Unidade Básica de Saúde (UBS), com o objetivo de conhecer o perfil demográfico, epidemiológico e social da população adscrita. Esse processo é essencial para a cobertura da Atenção Primária à Saúde (APS), de famílias e indivíduos às equipes de Saúde da Família (eSF), permitindo o planejamento de ações de cuidado integral, contínuo, equânime e resolutivo.
Logo, por meio do conhecimento do território, as equipes conseguem construir linhas de cuidado mais adequadas à realidade local, contribuindo para a redução das iniquidades em saúde. A prática da clínica ampliada, aliada ao planejamento territorial, viabiliza a efetivação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS): universalidade, integralidade e equidade.
Portanto, o território configura-se como uma dimensão estratégica na organização e na prática das Clínicas da Família (CF) e nos Centros Municipais de Saúde (CMS). A compreensão e utilização crítica do território como ferramenta de trabalho potencializam a efetividade da Atenção Primária à Saúde (APS), promovendo o cuidado centrado nas necessidades reais da população e fortalecendo os laços entre o serviço de saúde e a comunidade.
O manejo qualificado do território permite a construção de um modelo de Atenção Primária à Saúde (APS) mais humanizado, potente, participativo e comprometido com a transformação das condições de vida e saúde dos cidadãos.






























