Na manhã do dia 01 de agosto de 2025, no Laboratório de Informática da OTICS-Rio Rocinha, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da equipe de Saúde da Família (eSF) Laboriaux, vinculada ao Centro Municipal de Saúde Dr. Albert Sabin participaram da Oficina de Territorialização 2025, realizada em parceria com a equipe OTICS-Rio Rocinha e com Eduardo Queirolo, responsável pelo georreferenciamento da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA) da Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área Programática 2.1 (CAP 2.1).
O objetivo da oficina é treinar os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no uso do programa Google Earth Pro, integrando os recursos técnicos da ferramenta de georreferenciamento aos conhecimentos práticos dos agentes sobre a Atenção Primária à Saúde (APS), com foco na atualização e demarcação das microáreas de atuação de cada profissional.
Nesse contexto, a atividade teve como foco a atualização dos territórios de atuação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) por meio do uso do Google Earth Pro, em um processo colaborativo que uniu tecnologia e experiência de campo. A proposta buscou aprimorar a precisão das delimitações territoriais, tornando mais eficiente o planejamento e a execução das ações de saúde Como resultado, foram atualizados e delineados os territórios de atuação das equipes de Saúde da Família (eSF), contribuindo para um planejamento mais preciso e eficaz das ações de saúde. Esse processo favorece o acesso, o acolhimento e o cuidado qualificado à população atendida, fortalecendo a Saúde Pública no Município do Rio de Janeiro.
Diante disso, a Atenção Primária à Saúde (APS), reconhecida como porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), organiza-se com base na territorialização, que permite um entendimento mais profundo das condições de vida da população, dos determinantes sociais da saúde e das redes de cuidado locais.
Assim, as oficinas de territorialização configuram-se como ferramentas estratégicas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) nas Clínicas da Família (CF) e nos Centros Municipais de Saúde (CMS). Ao promoverem a integração entre o planejamento em saúde e as especificidades de cada território, essas ações contribuem para uma atenção mais resolutiva, humanizada e alinhada às reais necessidades da população.
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Fonte:
Ministério da Saúde: Territorialização na Atenção Básica em Saúde
Atenção Primária: equilibrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia































A 3ª Oficina de Territorialização 2025 foi conduzida por Eduardo Queirolo, responsável pelo georreferenciamento da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA), vinculada à Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área Programática 2.1 (CAP 2.1). Utilizando o software Google Earth Pro, os participantes puderam revisar e redefinir as microáreas que compõem a cobertura da equipe de Saúde da Família (eSF) Cesário, com base em dados populacionais e experiências territoriais dos profissionais que atuam diretamente no território.
Dessa forma, a atualização do território é um processo essencial para garantir que o cuidado em saúde chegue de forma mais adequada e resolutiva a quem realmente precisa. A territorialização, no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF), representa muito mais do que delimitar áreas geográficas. Trata-se de um processo técnico e político de análise do território, que permite compreender as necessidades sociais, epidemiológicas e demográficas da população assistida, contribuindo diretamente para o planejamento das ações de saúde.
Contudo, Oficina de Territorialização é fundamental para que as equipes possam fortalecer os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), como a universalidade, integralidade e equidade, além de aproximar os serviços da realidade vivida pelos moradores das comunidades. Com a manutenção do conhecimento territorial, as equipes de Saúde da Família (eSF) podem construir linhas de cuidado mais adequadas à realidade local, contribuindo para a redução das iniquidades em saúde.
Diante disso, a atividade reforça a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do Sistema de Único de Saúde SUS), destacando o papel estratégico das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde (CMS) na transformação das condições de vida e saúde da população.