Com o intuito de promover e fomentar informações sobre saúde, julho amarelo destaca a importância da testagem gratuita e vacinação contra hepatites B e C nas unidades de saúde. Nesse contexto, na tarde do dia 03 de julho de 2025, foi realizado na sala de espera do CMS Dr Albert Sabin, uma conversa compartilhando informações sobre a campanha Julho Amarelo, voltada para a conscientização, prevenção, testagem e tratamento das hepatites virais, doenças que afetam o fígado e que, muitas vezes, evoluem de forma silenciosa. A mobilização, promovida pelo Ministério da Saúde (MS), reforça o papel das unidades da Atenção Primária em Saúde (APS) e do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate a essas infecções.
Dessa forma, as hepatites virais mais comuns no Brasil são os tipos A, B e C. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), milhares de pessoas convivem com a doença sem saber, o que aumenta o risco de complicações como cirrose hepática e câncer de fígado. O grande desafio das hepatites virais é justamente o fato de que, na maioria dos casos, os sintomas não aparecem nas fases iniciais. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.
Portanto, a recomendação é que pessoas entre 20 e 59 anos façam o teste rápido, disponível gratuitamente nas Clínicas de Família (CFs) e Centros Municipais de Saúde (CMS). Também devem buscar a testagem aqueles que receberam transfusão de sangue antes de 1993; compartilham objetos como agulhas, alicates ou escovas de dente; têm múltiplos parceiros sexuais; já fizeram tatuagem ou piercing sem os devidos cuidados de higiene. Os usuários podem buscar orientação, fazer o teste rápido e atualizar a caderneta de vacinação.
Contudo, a vacina contra a hepatite B está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é indicada para pessoas de todas as idades que ainda não foram imunizadas. O uso de camisinha, o cuidado com objetos perfurocortantes e a adoção de práticas seguras em salões de beleza, estúdios de tatuagem e consultórios odontológicos são formas eficazes de prevenir a infecção. Em caso de diagnóstico positivo, o tratamento também é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.
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