Com o intuito de qualificar pessoas da comunidade, profissionais de saúde e lideranças sociais para atuarem na promoção da equidade racial na saúde, especialmente dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Atenção Primária à Saúde (APS). Na tarde do dia 17 de outubro de 2025, o auditório da OTICS Rio Rocinha sediou mais uma importante ação formativa do curso Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista, promovido pela Fiocruz e o Movimento Negro Unificado- RJ, ministrado por (o nome dela está na folha) com o tema sobre o envelhecimento da população negra e seus reflexos no campo da saúde pública e do contexto social brasileiro.
Diante disso, durante o encontro foram discutidos os determinantes sociais da saúde que afetam de forma mais intensa a população negra, especialmente no processo de envelhecimento. Fatores como acesso desigual aos serviços de saúde, condições de moradia, trabalho, renda e discriminação racial estrutural foram apontados como elementos que impactam diretamente a qualidade de vida e a longevidade dessa população.
Dessa forma, os participantes destacaram a importância de criar e fortalecer espaços de formação e diálogo sobre o tema, especialmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), que é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministrante Kinda Martins Firmino, compreender o envelhecimento da população negra a partir de uma perspectiva antirracista é fundamental para garantir equidade no cuidado, humanização do atendimento e justiça social.
Contudo, o tema abordado no curso reforça que o envelhecimento da população negra carrega consigo marcas históricas de desigualdade e exclusão, mas também expressa resistência, saberes e trajetórias de luta. A iniciativa da Fiocruz busca formar promotores populares comprometidos com a transformação social, capazes de atuar em seus territórios, promovendo ações de saúde, educação e mobilização comunitária voltadas à promoção da Saúde da População Negra.
Portanto, o curso reafirma o compromisso com a promoção da equidade racial e o fortalecimento da participação popular na saúde, contribuindo para a construção de um Sistema Único de Saúde (SUS) mais justo, inclusivo e antirracista. Ao formar promotores populares preparados para reconhecer e enfrentar as desigualdades que afetam a população negra, especialmente no envelhecimento, a iniciativa reforça a importância de uma Atenção Primária à Saúde (APS) comprometida com os determinantes sociais da saúde e com a garantia de direitos para todos.
Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.
Fonte: Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista