Aula sobre Saúde dos Povos Originários com os Acadêmicos Universidade Veiga de Almeida (UVA) – CF Rinaldo De Lamare

O Brasil possui grande diversidade étnica, com mais de 300 povos originários e mais de 270 línguas, conforme dados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o que implica diferentes concepções de saúde. Na manhã do dia 25 de setembro de 2025, a médica preceptora Mariana Luiza ministrou uma aula sobre Saúde dos Povos Originários para estudantes de Medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA), no auditório da OTICS – Rio Rocinha. A aula enfatizou a importância da abordagem intercultural em saúde, que respeita os saberes da cultura dos Povos Originários.
Dessa forma, a Medicina de Família e Comunidade (MFC) é uma especialidade fundamentada nos princípios da Atenção Primária à Saúde (APS), como acessibilidade, continuidade do cuidado, integralidade e coordenação. Em contextos indígenas, essa prática requer competências adicionais, como comunicação intercultural, manejo de conflitos entre saberes distintos e adaptação clínica às realidades locais, além da atuação integrada com equipes multiprofissionais e lideranças comunitárias.
Por isso, é fundamental que os acadêmicos de medicina sejam expostos, desde a graduação, a contextos que promovam o conhecimento tradicional dos povos originários, o respeito à autonomia dos povos e a escuta ativa. A saúde dessa população deve ser encarada não como um conteúdo periférico, mas como componente essencial da formação em saúde coletiva.
Integrar a Saúde dos Povos Originários nos currículos de graduação em medicina fomenta uma exigência ética, política e técnica, especialmente para a formação em Medicina de Família e Comunidade (MFC). Formar profissionais capazes de atuar com respeito à diversidade cultural é um passo crucial para a construção de um Sistema Único de Saúde (SUS) mais inclusivo, equitativo e resolutivo.
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Fonte:
Gov.br