As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), representam um dos principais desafios para os sistemas de saúde em todo o mundo, devido à sua alta prevalência, caráter silencioso e potencial para ocasionar complicações graves quando não são adequadamente controladas. Nesse contexto, na tarde do dia 13 de agosto de 2025, no auditório da OTICS – Rio Rocinha, a Equipe de Saúde da Família (eSF) Raiz, vinculada à Clínica da Família (CF) Rinaldo De Lamare, realizou um encontro com o grupo Hiperdia. As atividades desenvolvidas incluíram aferição regular da pressão arterial e da glicemia capilar, avaliação clínica periódica, acompanhamento laboratorial e ações de educação em saúde.
Dessa forma, a abordagem em grupo facilita a troca de experiências entre os participantes, promove suporte emocional e estimula a autonomia dos indivíduos em relação ao autocuidado. Além disso, a atuação multiprofissional nesses espaços — envolvendo médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, entre outros — possibilita uma abordagem integral e compartilhada do cuidado.
Do ponto de vista da gestão da saúde, os grupos de Hiperdia contribuem para a melhoria dos indicadores de saúde, a racionalização do uso de serviços de média e alta complexidade, e a redução das hospitalizações por causas evitáveis.
Portanto, os grupos de Hiperdia nas Clínicas da Família (CF) e os Centros Municipais de Saúde (CMS) desempenham um papel estratégico na consolidação do modelo de atenção às condições crônicas preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), alinhado aos princípios da universalidade, equidade e integralidade. Sua continuidade e fortalecimento são essenciais para o enfrentamento efetivo das doenças crônicas e para a promoção de uma atenção primária resolutiva, acolhedora e centrada nas necessidades da população.
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