Grupo de Trabalho Saúde da População Negra da AP 2.1 promove reflexão e fortalecimento das práticas na Atenção Primária à Saúde (APS) – Rinaldo De Lamare

Com o objetivo de promover a equidade racial na saúde, fortalecendo ações e estratégias que combatam o racismo institucional e reduzam as desigualdades que afetam a população negra no acesso, na qualidade e nos resultados do cuidado em saúde. Na manhã do dia 30 de outubro de 2025, o auditório da OTICS Rio – Rocinha recebeu o primeiro encontro do Grupo de Trabalho (GT) Saúde da População Negra da AP 2.1, reunindo profissionais de diversas categorias da Atenção Primária à Saúde (APS), entre eles médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). A atividade que faz parte da linha de cuidados Saúde Integral da população Negra da Divisão de Ações e Promoção de Saúde (DAPS), foi conduzida por Rodrigo Nogueira (especialista em saúde), Raquel Vasconcellos (enfermeira) e Aldir Junior (enfermeiro), representantes da Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área de Planejamento 2.1 (CAP 2.1).Dessa forma, o encontro teve como objetivo fomentar o debate sobre as questões raciais e suas intersecções com a saúde pública, promovendo um espaço de diálogo, escuta e construção coletiva de estratégias voltadas ao enfrentamento das iniquidades raciais no acesso e na qualidade do cuidado prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).Diante disso, a importância da temática se revela não apenas no reconhecimento das determinantes sociais da saúde que impactam de forma desproporcional a população negra, mas também na necessidade de fortalecer a sensibilidade dos profissionais diante de situações que envolvem discriminação, vulnerabilidade e desigualdade estrutural. Espaços como este favorecem a formação de equipes mais conscientes, humanizadas e capacitadas, refletindo diretamente em atendimentos mais justos e inclusivos na rotina das Clínicas da Família e Unidades de Saúde.No contexto da Atenção Primária à Saúde (APS), o debate sobre a saúde da população negra contribui para aperfeiçoar as práticas do cuidado integral, reforçando o papel estratégico da APS como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e espaço privilegiado para a promoção da equidade em saúde. Além disso, a criação de grupos de trabalho como este fortalece a política nacional de saúde integral da população negra, valorizando o território e a atuação das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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Fonte: Política Nacional de Saúde da População Negra

 

Teórico-prático sobre Atenção à População Vulnerabilizada com Acadêmicos de Medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA) – Rinaldo De Lamare

Com o intuito de sensibilizar, reconhecer, compreender e atuar de forma ética e humanizada diante das populações em situação de vulnerabilidade. Fortalecendo a formação de profissionais mais conscientes, preparados e comprometidos com a promoção da saúde e a defesa dos direitos das populações vulneráveis. Na manhã do dia 30 de outubro de 2025, a sala de reunião da OTICS-Rio Rocinha recebeu de uma importante atividade teórico-prático ministrada pela preceptora Mariana Luiza Borges, da Universidade Veiga de Almeida (UVA). O encontro reuniu os acadêmicos de Medicina da instituição em um momento de aprendizado e reflexão sobre o tema “Atenção à População Vulnerabilizada”, abordando um dos pilares fundamentais da Saúde Pública: o cuidado equitativo e humanizado às pessoas em situação de maior fragilidade social.Durante a atividade, a preceptora exemplificou diferentes grupos considerados vulneráveis, como os Povos Originários, e destacou também as populações afetadas por catástrofes naturais, citando as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul e na Região Serrana do Rio de Janeiro. Mariana compartilhou sua própria experiência profissional durante as enchentes no Rio Grande do Sul, trazendo um relato sensível sobre os desafios enfrentados pelas equipes de saúde nesses contextos críticos, em que o acesso aos serviços e os determinantes sociais da saúde são severamente impactados.Diante disso, foi ressaltado a importância da atuação da Saúde Pública e do Sistema Único de Saúde (SUS) em cenários desafiadores, evidenciando o papel essencial dos profissionais no acolhimento, atendimento e reconstrução da dignidade das populações vulneráveis. Compreender essas realidades é indispensável para formar profissionais de saúde com visão ampliada, empatia e compromisso social.Contudo, a atividade foi considerada um momento de sensibilização e formação humanística para os acadêmicos, reforçando a necessidade de manter um olhar atento e solidário às populações vulneráveis em todos os momentos da prática profissional. Iniciativas como essa contribuem para o fortalecimento da formação de profissionais de saúde voltada à equidade, à justiça social e à promoção da saúde coletiva.

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Fonte: Desastres naturais e saúde: uma análise da situação do Brasil