Programa Saúde na Escola fortalecendo ações de promoção à saúde na Rocinha – CF Maria do Socorro Silva e Souza

Na tarde do dia 24 de outubro de 2025, a Equipe Paz, vinculada à Clínica da Família Maria do Socorro Silva e Souza, realizou uma ação do Programa Saúde na Escola (PSE) na Creche NASCEER – Núcleo de Assistência Social, Cultural, Educacional e Ecológico da Rocinha. A atividade teve como objetivo promover a integração entre saúde e educação, fortalecendo práticas de prevenção e promoção da saúde junto às crianças e educadores da instituição.O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma estratégia intersetorial dos Ministérios da Saúde (MS) e da Educação, que busca contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública por meio de ações que envolvem educação em saúde, prevenção de agravos e promoção de hábitos saudáveis desde a infância. As ações do programa visam não apenas o cuidado individual, mas também o fortalecimento do vínculo entre as unidades de saúde e as instituições de ensino, aproximando o Sistema Único de Saúde (SUS) da comunidade escolar.Diante disso, o público-alvo das atividades realizadas pela Equipe de Saúde da Família (eSF) Paz inclui crianças em idade escolar, professores e cuidadores, que desempenham papel fundamental na construção de um ambiente saudável e acolhedor. O trabalho conjunto entre saúde e educação permite identificar precocemente fatores de risco, orientar sobre alimentação saudável, higiene, vacinação e aspectos emocionais e comportamentais que impactam diretamente no desenvolvimento infantil.Dessa forma, ações como essa ganham ainda mais relevância diante dos determinantes sociais da saúde, como condições de moradia, renda, escolaridade e acesso a serviços básicos. A atuação do Programa Saúde na Escola (PSE) contribui para reduzir desigualdades e promover equidade, reforçando a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada e coordenadora do cuidado.

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Fonte: Programa Saúde na Escola

Acadêmicos da Universidade Veiga de Almeida (UVA) participam de instrução sobre o Guia Rápido de Diabetes – CF Rinaldo De Lamare

Na tarde do dia 24 de outubro de 2025, o Laboratório de Informática da OTICS Rocinha foi recebeu uma importante atividade formativa voltada aos acadêmicos de Medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA). A aula, ministrada pela médica responsável técnica (RT) Juliana Noronha, abordou o Guia Rápido de Diabetes da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, documento essencial que norteia o manejo clínico e o acompanhamento de pessoas com Diabetes Mellitus na Atenção Primária à Saúde (APS).Durante o encontro, a médica destacou a importância de os futuros profissionais da saúde conhecerem e aplicarem os protocolos e guias oficiais da rede municipal, que padronizam as condutas e garantem um atendimento mais seguro, eficiente e equitativo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Compreender esses instrumentos é fundamental para a integração entre o aprendizado acadêmico e a prática profissional, especialmente nas unidades de saúde que atuam diretamente com a população.Dessa forma, os acadêmicos puderam compreender de forma prática como o Guia Rápido de Diabetes orienta o diagnóstico, tratamento e monitoramento da doença, além de reforçar a importância da educação em saúde, da mudança de hábitos de vida e do acompanhamento contínuo para o controle glicêmico e prevenção de complicações. A aula também abriu espaço para discussão de casos clínicos reais, o que contribuiu para uma formação mais crítica e contextualizada da realidade da Atenção Primária à Saúde (APS).Contudo, a manutenção de estudos de casos de pessoas acometidas por doenças crônicas, como a Diabetes Mellitus, é de extrema relevância para a consolidação do aprendizado e o aprimoramento das práticas clínicas. Essa abordagem estimula a reflexão sobre a integralidade do cuidado, o papel da equipe multiprofissional e a importância da empatia e do vínculo com o paciente. Iniciativas como essa reforçam o compromisso entre ensino e serviço, fortalecendo a rede municipal de saúde e as instituições de ensino. O aprendizado baseado em protocolos oficiais e na vivência prática proporciona aos estudantes uma base sólida para atuarem de forma responsável, técnica e humanizada no cuidado às pessoas com doenças crônicas, em especial o diabetes.

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Fonte: Guia Rápido Diabetes Mellitus

Curso Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista, promovido pela Fiocruz e o Movimento Negro Unificado (MNU) – RJ – CF Rinaldo De Lamare

Na tarde do dia 24 de outubro de 2025, o auditório da OTICS — Rio Rocinha recebeu mais uma etapa do Curso Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista, promovido pela Fiocruz em parceria com o Movimento Negro Unificado (MNU) — RJ. O encontro teve como tema central Racismo Obstétrico e Saúde da Mulher Negra e reuniu moradores, agentes comunitários e profissionais interessados em fortalecer ações coletivas de enfrentamento ao racismo no campo da saúde.Diante disso, a palestra foi ministrada pela enfermeira Zuleide Aguiar, coordenadora de Enfermagem da Maternidade da Rocinha, que trouxe relatos práticos da assistência, exemplos de cuidado humanizado e passos concretos para identificar e reduzir práticas discriminatórias durante o pré-natal, parto e pós-parto. Reforçou a conexão entre formação técnica e sensibilidade cultural no atendimento às gestantes negras.Dessa forma, profissionais e participantes reforçaram no debate como espaços formativos como o curso realizado são estratégicos para visibilizar práticas abusivas, capacitar promotores comunitários e criar canais de denúncia e acolhimento. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o enfrentamento do racismo obstétrico exige medidas integradas: formação continuada de equipes, protocolos para atenção humanizada ao parto, coleta e monitoramento de dados desagregados por raça/etnia e mecanismos de responsabilização quando há violação de direitos. Políticas públicas antirracistas na saúde também dependem de financiamento, articulação entre gestão e sociedade civil e da participação ativa das comunidades afetadas.Contudo, promover a saúde antirracista passa por educar, escutar, empoderar e construir redes de apoio que transformem relatos em políticas e rotinas de cuidado. A formação de promotores populares é, portanto, uma ferramenta de base para ampliar a vigilância social sobre a qualidade da assistência, pressionar por mudanças institucionais no SUS e garantir que a maternidade seja um momento de acolhimento e respeito para todas as mulheres.

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Fonte: Curso Forma Promotores Populares de Saúde Antirracista Em Cinco Favelas Do Rio