Outubro Rosa Reforça a Importância da Prevenção do Câncer de Colo do Útero – CF Rinaldo De Lamare

Com o intuito de conscientizar a população mas, especialmente as mulheres sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado do câncer de mama e, em muitas ações, também do câncer de colo do útero. Na manhã do dia 13 de outubro de 2025, foi marcada por cuidado e acolhimento na Clínica da Família Rinaldo De Lamare. Em alusão ao Outubro Rosa, a equipe de Saúde da Família (eSF) Vila Verde recebeu as mulheres do território para a realização de coletas de exame citopatológico, popularmente conhecido como preventivo ou Papanicolau, reforçando a importância do rastreamento precoce do câncer de colo de útero.Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o terceiro tipo mais frequente entre as mulheres brasileiras, representando aproximadamente 7,5% de todos os casos de câncer feminino. Apesar de ser altamente prevenível e tratável quando diagnosticado precocemente, ainda é responsável por milhares de mortes todos os anos, consequências muitas vezes da falta de acompanhamento regular.Atualmente, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que mulheres entre 25 e 64 anos realizem o exame preventivo regularmente. E uma novidade importante fortalece essa estratégia: a incorporação do teste de HPV como método de rastreio em alguns serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), trazendo maior precisão na detecção precoce das lesões precursoras do câncer.A Atenção Primária à Saúde (APS), porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), está preparada para acolher essas mulheres não apenas durante o Outubro Rosa, mas ao longo de todo o ano. As equipes de Saúde da Família (eSF) das Clínicas da Família (CF) e Centros Municipais de Saúde (CMS) estão habilitadas para realizar o exame, orientar sobre os intervalos corretos de repetição e acompanhar os resultados com cuidado e responsabilidade.Diante disso, outro ponto fundamental é o compartilhamento de informações. As mulheres que realizam seus exames em clínicas particulares também devem informar os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), garantindo que esse dado conste em seus prontuários. Essa integração fortalece o monitoramento e assegura que nenhuma mulher fique sem o acompanhamento adequado.Mais do que uma campanha, o Outubro Rosa é um lembrete de que a prevenção salva vidas, fomentando um movimento de mobilização social para proteger vidas por meio da prevenção e do cuidado contínuo com a saúde da mulher.

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Fontes:

Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Curso Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista Pela Fiocruz – Movimento Negro Unificado (MNU – RJ)

Com o objetivo formar agentes populares capazes de reconhecer e combater o racismo no sistema de saúde, promovendo práticas de cuidado baseadas na equidade e fortalecendo a luta por uma saúde pública verdadeiramente justa e antirracista. Na tarde do dia 10 de outubro de 2025, o Auditório da OTICS-Rio Rocinha recebeu mais uma etapa do Curso de Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista, uma iniciativa da Fiocruz em parceria com o Movimento Negro Unificado (MNU – RJ). A formação reuniu Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e lideranças comunitárias da Rocinha, fortalecendo o protagonismo popular na luta contra o racismo nas políticas públicas de saúde.Dessa forma, com uma abordagem crítica e participativa, o curso propõe refletir sobre como o racismo estrutural impacta diretamente nos determinantes sociais da saúde, como acesso aos serviços, tratamentos e acolhimento nas unidades. Ao instrumentalizar trabalhadores da Atenção Primária à saúde (APS) e moradores para reconhecer e enfrentar essas desigualdades, a formação consolida uma importante estratégia de transformação dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).Diante disso, para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que estão diariamente no território e conhecem de perto a realidade das famílias, a participação no curso representa ferramenta concreta de conscientização e atuação antirracista nas práticas de cuidado. Já para as lideranças comunitárias, o encontro fortalece o diálogo entre saberes populares e institucionais, potencializando ações coletivas de resistência.Contudo, iniciativas como esta demonstram que promover saúde pública é também promover justiça social e reparação histórica. Ao unir conhecimento técnico, vivências territoriais e identidade racial, o curso se torna mais do que um treinamento mas, um espaço de reflexão e um ato político de enfrentamento às desigualdades e mais uma força para desmantelar o racismo estrutural no Sistema único de Saúde (SUS).A formação continua ao longo dos próximos encontros, reafirmando que não há saúde plena sem compromisso com a equidade racial. Assim, o curso é fundamental para a saúde pública porque treina profissionais e lideranças a enfrentarem o racismo como determinante social da saúde, garantindo atendimento mais justo, acolhedor e equitativo no Sistema único de Saúde (SUS).

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Fontes:

Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS