Curso Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista Pela Fiocruz – Movimento Negro Unificado (MNU – RJ)

Com o intuito de formar profissionais, lideranças comunitárias, trabalhadores da saúde, estudantes e pessoas capazes de reconhecer, enfrentar e transformar as desigualdades raciais presentes no SUS e nos territórios. Na tarde do dia 3 de outubro de 2025, o auditório da OTICS – Rio Rocinha recebeu mais uma etapa do Curso de Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista, uma iniciativa da Fiocruz em parceria com o Movimento Negro Unificado (MNU – RJ). A aula foi conduzida por Cris Vicente, que trouxe uma série de reflexões e debates essenciais para o fortalecimento de uma saúde pública comprometida com a equidade racial.Durante o encontro, foram discutidos conceitos, práticas e desafios relacionados ao enfrentamento do racismo institucional e estrutural no Sistema Único de Saúde (SUS). A condução didática de Cris Vicente permitiu aos participantes aprofundar o entendimento sobre como o racismo impacta o adoecimento da população negra e como as políticas de saúde podem ser transformadas para garantir justiça social.Dessa forma, a atividade reforça que a saúde antirracista não se limita à garantia do acesso aos serviços, mas se afirma como um conjunto de práticas, estratégias e políticas voltadas para superar desigualdades raciais históricas e estruturais. Mais do que promover a igualdade formal, trata-se de enfrentar as condições sociais que determinam de forma desigual o viver, o adoecer e o morrer das populações negras.Contudo, esses espaços de formação têm papel estratégico na Atenção Primária à Saúde (APS), onde se estabelece o primeiro contato com os usuários e onde as vulnerabilidades se expressam com mais nitidez. Na Saúde Pública e no Sistema Único de Saúde (SUS), iniciativas como essa fortalecem a participação social, ampliam o olhar dos trabalhadores e lideranças comunitárias, e contribuem para a construção de práticas mais humanizadas, inclusivas e territorializadas.

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Fontes:

Politica Nacional da População Negra

Estudos de Casos Clínicos – Acadêmicos de Medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA) – CF Rinaldo De Lamare

A hipertensão arterial é uma condição prevalente, multifatorial e, muitas vezes, assintomática, que exige acompanhamento contínuo. Nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS) configura-se como o nível mais adequado para o acompanhamento longitudinal e integral desses pacientes. Na tarde de 3 de outubro de 2025, no laboratório de informática da OTICS – Rio Rocinha, os acadêmicos de Medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA) participaram de estudos de casos clínicos sobre hipertensão arterial, sob a supervisão da médica preceptora Juliana Noronha.Dessa forma, essa vivência possibilita que os acadêmicos compreendam a hipertensão como uma condição crônica que demanda adesão ao tratamento, mudanças no estilo de vida e acompanhamento regular. Além disso, destaca-se a importância do vínculo e da escuta qualificada como ferramentas essenciais para a efetividade terapêutica.Assim, a inserção dos acadêmicos de Medicina em cenários da Atenção Primária à Saúde (APS), especialmente no acompanhamento de casos clínicos de hipertensão, contribui de forma significativa para sua formação técnica. Ao vivenciar a realidade dos serviços de saúde da família, os acadêmicos desenvolvem competências fundamentais à prática médica geral, aprendem a lidar com a complexidade do cuidado de doenças crônicas e fortalecem o compromisso social com o Sistema Único de Saúde (SUS).Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.

Fonte:
Ministério da Saúde