Com o intuito transformar dados em ação prática, tornando a vigilância da Tuberculose (TB) mais eficiente, territorializada e próxima da realidade da população. Na tarde do dia 1º de outubro de 2025, o Laboratório de Informática da OTICS-Rio Rocinha aconteceu o 2º Encontro da Oficina para Construção do Mapa Vivo de Tuberculose (TB). Utilizando a ferramenta Google Earth Pro, a iniciativa reuniu a enfermeira Juliana Capilupi, e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) das equipes de Saúde da Família (eSF) Barcellos e Raiz do Morro. A atividade estratégica que tem como objetivo desenvolver um instrumento inovador para o fortalecimento da Vigilância em Saúde no território.
Dessa forma, o Mapa Vivo de Tuberculose (TB) permitirá o mapeamento georreferenciado dos casos da doença, possibilitando à equipe de Saúde da Família (eSF) a identificação de áreas prioritárias e o direcionamento das ações de busca ativa de sintomáticos respiratórios, etapa fundamental para o diagnóstico precoce e a interrupção da cadeia de transmissão.
Diante disso, a construção desse instrumento representa um avanço significativo para a Vigilância em Saúde, ao integrar dados epidemiológicos e territoriais em uma ferramenta prática e dinâmica, capaz de orientar a tomada de decisões e otimizar recursos. Para a Atenção Primária à Saúde (APS), o Mapa Vivo traz a possibilidade de atuação mais efetiva junto à comunidade, fortalecendo o vínculo entre Tuberculose (TB) e população, além de favorecer intervenções rápidas e direcionadas.
Contudo, no território da Clínica da Família Rinaldo De Lamare, onde os determinantes sociais impactam diretamente a saúde da população, a implementação do Mapa Vivo de TB se torna ainda mais relevante. A ferramenta permitirá que as equipes compreendam melhor a realidade local, priorizem áreas de maior vulnerabilidade e ampliem as estratégias de prevenção e controle da doença.
Portanto, a oficina avança na construção coletiva de um modelo de Vigilância em Saúde territorial inovador, que reforça a importância da integração entre ciência, prática assistencial e participação comunitária no enfrentamento da tuberculose.
Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.
Fonte:
Tuberculose na Atenção Primária à Saúde: Protocolo de Enfermagem