5ª Oficina de Territorialização – CMS Dr. Albert Sabin

Na manhã do dia 12 de agosto de 2025, o Laboratório de Informática da OTICS-Rio Rocinha promoveu a 5ª Oficina de Territorialização, em parceria com a Equipe de Saúde da Família (eSF) Macega, vinculada ao Centro Municipal de Saúde Dr. Albert Sabin. O encontro reuniu profissionais da saúde como Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Médico e Enfermeiro com o objetivo principal de atualizar o território de atuação por meio de ferramentas de georreferenciamento.Diante disso, a Oficina de Territorialização foi conduzida por Eduardo Queirolo, responsável pelo georreferenciamento da Divisão de Informação, Controle e Avaliação (DICA), da Coordenadoria Geral de Atenção Primária (CAP 2.1). Utilizando o software Google Earth Pro, os participantes revisaram e redefiniram as microáreas de cobertura da Equipe de Saúde da Família (eSF) Macega, com base em dados populacionais e na experiência territorial dos profissionais.Nesse contexto, a atualização do território é essencial para garantir um cuidado em saúde mais direcionado e resolutivo. A territorialização, no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF), é muito mais do que delimitação geográfica; é um processo técnico-político que possibilita compreender os determinantes sociais, epidemiológicos e demográficos da população assistida, contribuindo para o planejamento eficaz das ações de saúde.Contudo, as metodologias participativas baseadas no território, como o uso de mapeamentos sociais e ambientais em oficinas, mostram-se fundamentais para fortalecer a atuação da Atenção Primária à Saúde (APS), especialmente quando integradas à participação social e à determinação social do processo saúde-doença.Dessa forma, a Oficina de Territorialização fortalece os pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) universalidade, integralidade e equidade, aproximando os serviços da realidade vivida pela comunidade. Com o conhecimento territorial atualizado, as Equipes de Saúde da Família (eSF) podem desenvolver linhas de cuidado adequadas à realidade local, contribuindo para a redução das desigualdades e iniquidades em saúde.Portanto, a atividade de atualizar o território e as microáreas com as Equipes de Saúde da Família (eSF) reafirma a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), evidenciando o papel estratégico das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde (CMS) na transformação das condições de vida e saúde da população.

 

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Fonte:

Ministério da Saúde: Territorialização na Atenção Básica em Saúde

Atenção Primária: equilibrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia

Introdutório em Atenção Primária à Saúde (APS) com Acadêmicos de Medicina do Primeiro Período da Universidade Veiga de Almeida (UVA)

A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção no sistema de saúde e constitui a principal estratégia de organização do cuidado em países com sistemas universais, como o Brasil. A Atenção Primária à Saúde (APS) deve ser centrada na pessoa, fundamentada em práticas integradas e coordenadas, com foco na promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. Nesse contexto, na tarde do dia 11 de agosto de 2025, no auditório da OTICS – Rio Rocinha, as preceptoras Luísa Neves e Thuane Gifoni ministraram uma aula aos acadêmicos de Medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA), abordando o tema “Introdução à Atenção Primária à Saúde (APS)”. A aula com intuito de apresentar a importância desse nível de atenção no sistema de saúde e prepará-los para atuar nesse contexto, focando na promoção da saúde, prevenção de doenças e cuidado integral do paciente. Essa introdução visa familiarizar os futuros médicos com os princípios e práticas da Atenção Primária à Saúde (APS), desde o primeiro contato com o paciente até a coordenação do cuidado em diferentes níveis de atenção.Nesse sentido, a Atenção Primária à Saúde (APS) representa um espaço rico para o aprendizado na formação médica. Ao vivenciar o dia a dia, os estudantes têm a oportunidade de ampliar sua compreensão sobre o processo saúde-doença, indo além do aspecto biológico. A escuta atenta, o contato contínuo com os pacientes, o trabalho em equipe com outros profissionais e a presença constante no território são fundamentais para desenvolver habilidades clínicas e sociais. Esses elementos estão em sintonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Medicina, que orientam a formação de médicos generalistas, com uma abordagem humanizada, crítica e reflexiva.Além disso, ajuda na formação técnica, a vivência precoce do estudante na Atenção Primária à Saúde (APS) também tem um papel fundamental no desenvolvimento de uma visão mais ampla e sensível da prática médica. Ao entrar em contato com a realidade das comunidades desde cedo, o futuro médico começa a compreender melhor como os determinantes sociais afetam a saúde das pessoas e passa a valorizar, na prática, princípios como equidade e justiça social. Isso faz da Atenção Primária à Saúde (APS) um espaço não só de aprendizado profissional, mas também de crescimento ético e cidadão.Portanto, a Atenção Primária à Saúde (APS) deve ser valorizada como espaço privilegiado de ensino-aprendizagem na graduação médica, favorecendo uma formação alinhada às necessidades do sistema de saúde brasileiro e aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), como a universalidade, a integralidade e a participação social.Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.

Fonte:
Gov.br