A segurança nas unidades de saúde, como as Clínicas da Família (CF) e os Centros Municipais de Saúde (CMS), deve ser compreendida como um pilar fundamental da gestão de riscos e da garantia da qualidade dos serviços oferecidos à população. Nesse sentido, na tarde do dia 1º de agosto de 2025, no Centro Municipal de Saúde (CMS) Dr. Albert Sabin aconteceu um treinamento voltado aos profissionais da unidade sobre o uso correto de extintores de incêndio. A atividade integrou uma estratégia preventiva essencial para a mitigação de riscos em situações de emergência, reforçando o compromisso com a segurança de trabalhadores, usuários e do próprio patrimônio público.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 23 (NR-23) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), todas as empresas e instituições são obrigadas a adotar medidas eficazes de prevenção e combate a incêndios. Entre essas medidas, destaca-se a obrigatoriedade de disponibilizar extintores em locais de fácil acesso, bem como garantir sua manutenção periódica e em conformidade com as especificações técnicas. Além disso, é essencial qualificar os colaboradores para o uso correto desses equipamentos. Os extintores de incêndio são classificados conforme o tipo de fogo que combatem — Classes A, B, C, D e K — sendo fundamental que os profissionais saibam identificar cada classe e empregar o agente extintor adequado, como água pressurizada, pó químico seco ou dióxido de carbono (CO₂), de forma segura e eficiente.
Sendo assim, o treinamento também contribui para o fortalecimento de uma cultura organizacional voltada à prevenção, à segurança e ao cuidado coletivo. Profissionais bem treinados não apenas respondem com mais eficácia às situações de emergência, como também atuam de forma proativa na identificação de riscos e na disseminação de boas práticas entre os profissionais.
Portanto, conclui-se que o treinamento para o uso de extintores de incêndio nas Clínicas da Família (CF) e os Centros Municipais de Saúde (CMS) não deve ser visto como uma atividade pontual ou meramente burocrática, mas sim como parte integrante das políticas de segurança institucional. Trata-se de uma ação estratégica que visa proteger vidas, preservar patrimônios e garantir a continuidade do atendimento à população em ambientes seguros e preparados para enfrentar situações adversas.
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