A puericultura compreende um conjunto de práticas voltadas para o acompanhamento contínuo do crescimento e desenvolvimento infantil, englobando ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e detecção precoce de possíveis alterações. Nesse contexto, na manhã do dia 28 de julho de 2025, foi realizada uma oficina de puericultura no auditório da OTICS – Rio Rocinha, conduzida pelas médicas pediatras Katya Munck e Helen Curvelo, da Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área Programática 2.1 (CAP 2.1). A atividade foi direcionada aos profissionais da Clínica da Família (CF) Rinaldo De Lamare, com o objetivo principal de atualizar os conhecimentos as equipes de Saúde da Família (eSF) sobre as boas práticas no acompanhamento infantil.
Dessa forma, a oficina contemplou temas essenciais para a prática da puericultura, como a avaliação antropométrica e do desenvolvimento neuropsicomotor, orientações sobre aleitamento materno e alimentação complementar, vigilância do calendário vacinal, prevenção de acidentes e a abordagem integral da criança em suas diferentes fases de desenvolvimento. A atividade destacou a importância de uma atenção qualificada, humanizada e centrada na família, reforçando o cuidado contínuo e integral durante a primeira infância.
Logo, a formação continuada em puericultura permite alinhar as práticas clínicas às diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), contribuindo para a qualificação das ações de cuidado com foco na infância. Tais oficinas fortalecem a articulação entre os diferentes membros da equipe multidisciplinar, promovendo um cuidado ampliado que considera não apenas os aspectos biológicos, mas também sociais, afetivos e culturais que permeiam o desenvolvimento infantil.
Portanto, as oficinas de puericultura nas Clínicas da Família (CF) e nos Centros Municipais de Saúde (CMS) representam uma estratégia fundamental para a qualificação da atenção à saúde da criança, promovendo a educação permanente das equipes de Saúde da Família (eSF) e contribuindo para a consolidação de uma Atenção Primária em Saúde (APS) resolutiva, acolhedora e centrada nas necessidades das famílias.
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Fonte:
Gov.br