Sala de Espera Sobre Anemia Falciforme – CMS Dr. Albert Sabin

A anemia falciforme é uma hemoglobinopatia hereditária que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, apresentando alta prevalência no Brasil. Essa condição é causada por uma mutação na cadeia beta da hemoglobina, que resulta na formação de glóbulos vermelhos em forma de foice. Essas células deformadas comprometem a oxigenação tecidual, ocasionando crises de dor, anemia crônica e diversas complicações sistêmicas. Nesse contexto, na tarde do dia 12 de junho, o Centro Municipal de Saúde (CMS) Dr. Albert Sabin promoveu uma atividade educativa na sala de espera, utilizando esse espaço como estratégia para disseminar informações sobre a anemia falciforme. A iniciativa teve como objetivo ampliar o conhecimento da comunidade, bem como de pacientes e familiares, contribuindo para o cuidado compartilhado na convivência com a doença.Diante disso, no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF), o manejo da anemia falciforme requer uma abordagem interdisciplinar e contínua, englobando vigilância ativa, acompanhamento clínico regular e ações de educação em saúde. Sendo assim, espera-se que os usuários compreendam os sinais e sintomas da anemia falciforme, reconheçam a importância do diagnóstico precoce (teste do pezinho), saibam como prevenir crises e acessem regularmente os serviços de saúde. A atuação na sala de espera fortalece o vínculo entre equipe e comunidade, contribui para o autocuidado e favorece a adesão ao tratamento.As atividades educativas em sala de espera sobre anemia falciforme representam uma estratégia eficaz, de baixo custo e grande impacto na promoção da saúde e prevenção de agravos. Sua implementação deve ser incentivada como parte das práticas da Atenção Primária, contribuindo para o cuidado integral e humanizado dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.

Fonte:

Iamspe

Curso Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista Pela Fiocruz – Movimento Negro Unificado (MNU – RJ)

O curso de Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista é uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Movimento Negro Unificado do Rio de Janeiro (MNU-RJ). O projeto tem como objetivo capacitar moradores de favelas que sofreram violações de direitos humanos, com ênfase na promoção da saúde e no combate ao racismo estrutural nas comunidades. O racismo, entendido como um determinante social da saúde, opera de forma estrutural, institucional e interpessoal, afetando de maneira profunda a vida da população negra no Brasil. Nesse contexto, na tarde do dia 13 de junho de 2025, no auditório da OTICS-Rio Rocinha, ocorreu mais uma aula do curso de Formação de Promotores Populares de Saúde Antirracista. O tema abordado foi o enfrentamento ao racismo e a prevenção da violência racial em territórios vulnerabilizados.Sendo assim, a educação antirracista é uma ferramenta essencial para desconstruir estigmas, promover o respeito às identidades e prevenir a violência simbólica e física. Projetos como a formação de promotores populares de saúde antirracista e a inserção do tema nos currículos escolares são exemplos de ações que fortalecem a cidadania e ampliam o acesso à justiça social.Portanto, o enfrentamento ao racismo e a prevenção à violência requerem ações coordenadas, intersetoriais e sustentadas por uma perspectiva de justiça social. Reconhecer o racismo como uma forma de violência institucional é o primeiro passo para a construção de políticas públicas mais inclusivas e eficazes.Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.

Fonte:

Fiocruz.br