Mitos e Verdades do Transtorno do Espectro Autista (TEA) – Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência de São Conrado – Centro de Cidadania Rinaldo De Lamare

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um dos quadros clínicos que mais despertam atenção e controvérsia, especialmente entre pais de crianças pequenas. Pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) costumam enfrentar dificuldades em desenvolver relacionamentos sociais, apresentar comportamentos restritos ou repetitivos e utilizar a linguagem de forma atípica ou, em alguns casos, não utilizá-la. Além disso, têm dificuldade em interpretar sinais sociais e imaginar o que outras pessoas podem estar pensando, o que frequentemente torna as interações sociais desafiadoras. Buscando esclarecer, desmistificar e combater mitos e desinformações sobre o transtorno do espectro autista (TEA), suas causas e impactos em diferentes fases da vida, o Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência de São Conrado (CMRPD – São Conrado), vinculado ao Centro de Cidadania Rinaldo De Lamare, promoveu um encontro na manhã de 3 de abril de 2025. O evento, liderado pela fonoaudióloga Palma Ambrósio, reuniu pais de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA) para uma dinâmica e uma discussão enriquecedora sobre “Mitos e Verdades do Transtorno do Espectro Autista (TEA)”.Entretanto, a disseminação de informações incorretas sobre o autismo continua sendo um grande desafio, especialmente nas redes sociais. Circulam postagens falsas que promovem a ideia de uma “epidemia” de autismo, relacionando equivocadamente sua causa ao uso de dispositivos digitais.De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2 e 4 milhões de pessoas convivem com o transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil. Contudo, esse número é impreciso, pois muitos indivíduos desconhecem seu próprio diagnóstico. A falta de informação adequada prejudica a identificação precoce, que é essencial ainda na infância. Os mitos sobre o autismo não apenas desinformam, como também geram medo e dúvidas entre famílias, cuidadores e a sociedade em geral. Reforçar essas ideias equivocadas perpetua estereótipos e alimenta o preconceito contra pessoas com deficiência. Criar espaços de diálogo e conscientização é essencial para promover a inclusão e permitir que mais pessoas compartilhem suas experiências, ampliando o conhecimento sobre o transtorno do espectro autista (TEA). Essa troca é fundamental para mostrar que o autismo não é algo negativo, mas sim uma forma única de ser e experienciar o mundo.Diante disso, apesar dos desafios, o acesso a oportunidades de aprendizado e desenvolvimento é crucial para que crianças no espectro possam alcançar independência e realização pessoal. Desmistificar o autismo é um passo essencial para promover compreensão genuína e combater as fake news que circulam sobre o tema. Pais, profissionais de saúde e a sociedade em geral devem assumir um papel ativo na educação sobre o autismo, celebrando a diversidade presente no espectro e trabalhando juntos para criar ambientes inclusivos e acolhedores. O conhecimento é a chave para desconstruir estereótipos e construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todos. Conhecer verdadeiramente uma pessoa com autismo pode ser uma experiência transformadora, que traz aprendizados únicos e valiosos. Pessoas autistas merecem ser acolhidas, respeitadas e estimuladas para que possam viver plenamente e com dignidade.

 

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Campanha de Vacinação Contra a Influenza – CF Maria do Socorro

Com o objetivo de promover e fortalecer a imunização no território, o dia 02 de abril de 2025 foi marcado pelo esforço dos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) da Clínica da Família (CF) Maria do Socorro para vacinação da população carioca contra a Influenza, popularmente conhecida como Gripe. Dessa forma, através de uma estratégia de promoção de saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) da Saúde Pública Carioca, a ação promovida pela responsável técnica de enfermagem (RT) Ana Maria, que buscou captar os grupos prioritários de vacinação da população da Rocinha.Com isso, a vacina administrada protege contra três tipos de influenza: H1N1 (Victoria), H3N2 (Tailândia) e B (Áustria). Esse aspecto é relevante, pois garante uma cobertura mais ampla contra diferentes cepas do vírus, reforçando a eficácia do programa de imunização. Essa ampla cobertura é importante porque o vírus da influenza sofre mutações frequentes, o que exige atualizações anuais da fórmula para garantir eficácia.Assim, mediante o corpo técnico e dos registros realizados por agentes comunitários de saúde (ACS) das 10 equipes de Saúde da família (eSF) da unidade de saúde, os(as) atendidos(as) para imunização contra a Gripe na unidade de saúde puderam fazer parte do legado de profilaxia contra doenças que a CF Maria do Socorro representa para a população e o território do Bairro da Rocinha.Saiba mais na unidade de saúde mais próxima.
Fonte:
GOV.BR